Veneza. A Anita encontra um caderno com desenhos num nicho do sótão da Casa dos Borrões, que a sua mãe está a restaurar. Quando o abre, sente-se invadida por uma estranha sensação, como se alguém estivesse a observá-la a partir das paginas... E não só: o caderno está entremeado de notas escritas com símbolos misteriosos, os mesmos usados por Ulysses Moore nos seus diários. Há uma única maneira de descobrir o que significam e qual é a ligação entre o caderno e o autor de Kilmore Cove: encontrar a terra escondida na Cornualha e contar com a ajuda de Julia, Jason e Rick...
«- Muito prazer, senhor Nestor. Eu sou a Anita Bloom - apresentou-se a rapariga.
Nestor grunhiu um "olá" como resposta, olhando-a de lado para a examinar. Esbelta, bonita... O que estaria a fazer em Kilmore Cove?
- Precisamos de ti Nestor - disse o Jason - Aconteceu uma coisa muito estranha. Um caderno...
A Anita tirou da mochila um pequeno caderno de viagem de capa escura.
O jardineiro de Kilmore Cove compreendeu num instante.
- Conhece-lo?
Nestor conhecia-o muitíssimo bem. Ao vê-lo nas mãos dos miúdos, o seu velho coração começou a bater rapidamente: - Onde o encontraste? - murmurou.
- Em casa de Morice Moreau. Em Veneza.
O jardineiro olhou primeiro para Jason e depois para Rick. Por fim, cravou os olhos na rapariga: - Tu és de Veneza? E como vieste parar aqui?
- Graças a uma série de livros - interveio o Jason - Assinados por Ulysses Moore.
Nestor não queria acreditar... Tinha acontecido. Os seus diários tinham sido publicados!
- Todos para o anexo - ordenou aos jovens - Eu apareço lá dentro de dez minutos.
Depois dirigiu-se a coxear furiosamente para o alpendre da Vivenda Argo.»
Este é o sétimo livro da saga.
Autor: Ulysses Moore
Tradução e adaptação do texto original: Pierdomenico Baccalario
Ilustrações: Iacopo Bruno
Tradução para português: Filipe Guerra
Editora: Editorial Presença
1ª edição: janeiro, 2011
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