quinta-feira, 23 de junho de 2016

11 - O Jardim de Cinzas

É uma ilha perdida no oceano do Tempo. Um lugar selvagem e inóspito donde é impossível sair. Um lugar onde Ulysses Moore nunca teria desejado voltar a pôr os pés: mas não tem escolha, porque é ali que se esconde a chave para encontrar de novo Penélope.
Ainda não sabe que a cadeia dos acontecimentos se pôs em movimento e que o seu inimigo mais perigoso voltou do passado para desencadear a sua vingança. Chegou o momento, para os Viajantes Imaginários, de enfrentarem o desafio decisivo.

«Nestor levantou os braços e, com uma certa rigidez, deu os últimos três passos que o separavam do abismo. No ultimo momento, voltou-se, apenas para dizer: - Tudo bem, moncoso. Voltaremos a ver-nos, palavra.
E atirou-se.
O Flint pequeno, por uma fração de segundo, viu-o a flutuar sobre o vazio no centro da cratera, mantido em suspensão pelas correntes de ar que sopravam de baixo.
Depois, no momento seguinte, o velho e o seu esqueleto de asas desapareceram na escuridão.
O rapaz esticou-se de barriga para baixo e rastejou até à beira do abismo, tentando distinguir alguma coisa nas trevas impenetráveis que se abriam por baixo dele.»


Este é o décimo primeiro livro da saga.
Autor: Ulysses Moore
Tradução e adaptação do texto original: Pierdomenico Baccalario
Ilustrações: Iacopo Bruno
Tradução para português: Filipe Guerra
Editora: Editorial Presença
1ª edição portuguesa: maio, 2012

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