quinta-feira, 23 de junho de 2016

12 - O Clube dos Viajantes Imaginários

Em Kilmore Cove é a madrugada do dia mais longo. Enquanto a chuva envolve todas as coisas num véu cinzento, a quietude da baía é quebrada por trovões, relâmpagos inesperados e estrondos de rebentamentos. Mas não se trata de uma tempestade: são os tiros vomitados sem tréguas pelas oito bocas de fogo do Mary Grey, o lendário navio do capitão Spencer.
É o ajuste de contas e os gémeos Covenant, Julia e Jason, têm de enfrentar sozinhos o mais terrivel dos inimigos, sem a ajuda de  Ulysses Moore, o único que seria capaz de o derrotar.

«Encostada à parede, Julia avançou mais dois passos. Ultrapassou um macaco empalhado e, chegada à esquina da parede, olhou para o outro lado: viu outras borboletas no chão, uma luz que se acendia e apagava, iluminando com intermitência o corpo de uma grande criatura empalhada do outro lado de uma porta entreaberta...
Uma mão peluda tapou-lhe de repente a boca. Os braços do macaco que ela julgara empalhado mexeram-se rapidamente e arrastaram-na para trás. Julia esbugalhou os olhos, tentou gritar mas não conseguiu. Viu-se estendida no chão, entre as borboletas e os estilhaços de vidro. Tentou levantar-se de novo mas foi atingida por qualquer coisa dura e muito pesada.»


Este é o décimo segundo livro da saga.
Autor: Ulysses Moore
Tradução e adaptação do texto original: Pierdomenico Baccalario
Ilustrações: Iacopo Bruno
Tradução para português: Filipe Guerra
Editora: Editorial Presença
1ª edição portuguesa: julho, 2012

1 comentário: