quinta-feira, 23 de junho de 2016

Kilmore Cove existe?

Uma das maiores duvidas que os fans desta saga têm é se Kilmore Cove existe mesmo.
Uns dizem que sim, outros dizem que não; mas a verdade é que se formos escrever "Kilmore Cove" no Google, não aparece nada. Apenas aparecem informações sobre os livros e sobre as personagens e a história. Mas não há nenhuma informação na internet que garanta a existência de Kilmore Cove.
Uma das grandes possibilidades já consideradas é que o verdadeiro nome da localidade seja outro. Se existir na realidade, Kilmore Cove poderá ter outro nome, tal como as praias, a pastelaria, a livraria, etc. E assim torna-se mais difícil a procura de informações.
Desde que descobrimos a existência destes livros que a nossa curiosidade é grande. E estamos empenhados em saber se realmente Kilmore Cove existe ou não.
Se os leitores tiverem informações que possam ser uteis, agradecíamos que partilhassem. Assim que tivermos informações acerca do paradeiro de Kilmore Cove, partilhamos convosco.

P.S.: Nos últimos dias temos encontrado vários blogs, sites e páginas de facebook (portugueses mas também estrangeiros) sobre Kilmore Cove e a sua existência, mas todos deixaram de ser atualizados por volta de 2010/2011. Será que é coincidência?

15 - Os Piratas dos Mares Imaginários

Murray, Mina e o capitão Connor embarcam para a terceira viagem através dos Mares Imaginários. Desta vez encontram-se à espera deles em Kilmore Cove os piores piratas dos sete mares, e um Long John Silver cada vez mais decidido a combater a Companhia dos Mares Imaginários e o seu louco superior Larry Huxley.
Antes, porém, é necessário descobrir onde se esconde Ulysses Moore e libertar os outros rebeldes, e a única maneira de o fazerem é amarrarem-se com cordas e mosquetões e começarem a descer até ao centro da Terra...


Este é o décimo quinto livro da saga.
Autor: Ulysses Moore
Tradução e adaptação do texto original: Pierdomenico Baccalario
Ilustrações: Iacopo Bruno
Tradução para português: Filipe Guerra
Editora: Editorial Presença
1ª edição portuguesa: fevereiro, 2016

14 - Viagem aos Portos Escuros

Logo depois de terem voltado da sua primeira aventura em Kilmore Cove, a aldeia de Ulysses Moore, Murray, Mina, Shane e Connor recebem um postal com um inesperado pedido de ajuda: o ultimo barco dos rebeldes foi capturado pela Companhia das Índias Imaginárias, que tomou o controlo das Rotas da Imaginação. Para o salvarem, é necessário encontrar o quartel-general da Companhia, um Porto Escuro que não vem assinalado em nenhum mapa.
Como conseguir lá chegar? A resposta espera Murray e os seus amigos na Vivenda Argo, para lá da Porta do Tempo...


Este é o décimo quarto livro da saga.
Autor: Ulysses Moore
Tradução e adaptação do texto original: Pierdomenico Baccalario
Ilustrações: Iacopo Bruno
Tradução para português: Filipe Guerra
Editora: Editorial Presença
1ª edição portuguesa: julho, 2015

13 - O Barco do Tempo

Murray, Mina, Connor e Shane deparam-se um belo dia com um estranho barco, encalhado na costa da sua cidade. Assemelha-se a um drakkar, um barco viquingue, tem as velas rasgadas e um nome no casco, em letras gregas: Metis.
A bordo mostra os vestígios de uma série de acontecimentos misteriosos que o levaram até ali, além de um cubo muito estranho onde estão marcados números, e um caderno com o seguinte escrito na capa: Ulysses Moore - Apontamentos para o décimo terceiro livro...
Os quatro amigos decidem zarpar, e o barco leva-os onde nunca teriam imaginado chegar...


Este é o décimo terceiro livro da saga.
Autor: Ulysses Moore
Tradução e adaptação do texto original: Pierdomenico Baccalario
Ilustrações: Iacopo Bruno
Tradução para português: Filipe Guerra
Editora: Editorial Presença
1ª edição portuguesa: fevereiro, 2014

12 - O Clube dos Viajantes Imaginários

Em Kilmore Cove é a madrugada do dia mais longo. Enquanto a chuva envolve todas as coisas num véu cinzento, a quietude da baía é quebrada por trovões, relâmpagos inesperados e estrondos de rebentamentos. Mas não se trata de uma tempestade: são os tiros vomitados sem tréguas pelas oito bocas de fogo do Mary Grey, o lendário navio do capitão Spencer.
É o ajuste de contas e os gémeos Covenant, Julia e Jason, têm de enfrentar sozinhos o mais terrivel dos inimigos, sem a ajuda de  Ulysses Moore, o único que seria capaz de o derrotar.

«Encostada à parede, Julia avançou mais dois passos. Ultrapassou um macaco empalhado e, chegada à esquina da parede, olhou para o outro lado: viu outras borboletas no chão, uma luz que se acendia e apagava, iluminando com intermitência o corpo de uma grande criatura empalhada do outro lado de uma porta entreaberta...
Uma mão peluda tapou-lhe de repente a boca. Os braços do macaco que ela julgara empalhado mexeram-se rapidamente e arrastaram-na para trás. Julia esbugalhou os olhos, tentou gritar mas não conseguiu. Viu-se estendida no chão, entre as borboletas e os estilhaços de vidro. Tentou levantar-se de novo mas foi atingida por qualquer coisa dura e muito pesada.»


Este é o décimo segundo livro da saga.
Autor: Ulysses Moore
Tradução e adaptação do texto original: Pierdomenico Baccalario
Ilustrações: Iacopo Bruno
Tradução para português: Filipe Guerra
Editora: Editorial Presença
1ª edição portuguesa: julho, 2012

11 - O Jardim de Cinzas

É uma ilha perdida no oceano do Tempo. Um lugar selvagem e inóspito donde é impossível sair. Um lugar onde Ulysses Moore nunca teria desejado voltar a pôr os pés: mas não tem escolha, porque é ali que se esconde a chave para encontrar de novo Penélope.
Ainda não sabe que a cadeia dos acontecimentos se pôs em movimento e que o seu inimigo mais perigoso voltou do passado para desencadear a sua vingança. Chegou o momento, para os Viajantes Imaginários, de enfrentarem o desafio decisivo.

«Nestor levantou os braços e, com uma certa rigidez, deu os últimos três passos que o separavam do abismo. No ultimo momento, voltou-se, apenas para dizer: - Tudo bem, moncoso. Voltaremos a ver-nos, palavra.
E atirou-se.
O Flint pequeno, por uma fração de segundo, viu-o a flutuar sobre o vazio no centro da cratera, mantido em suspensão pelas correntes de ar que sopravam de baixo.
Depois, no momento seguinte, o velho e o seu esqueleto de asas desapareceram na escuridão.
O rapaz esticou-se de barriga para baixo e rastejou até à beira do abismo, tentando distinguir alguma coisa nas trevas impenetráveis que se abriam por baixo dele.»


Este é o décimo primeiro livro da saga.
Autor: Ulysses Moore
Tradução e adaptação do texto original: Pierdomenico Baccalario
Ilustrações: Iacopo Bruno
Tradução para português: Filipe Guerra
Editora: Editorial Presença
1ª edição portuguesa: maio, 2012

10 - A Terra do Gelo

No seu regresso a Kilmore Cove, Jason, Julia, Anita e Rick encontram à sua espera uma inquietante verdade: entre os habitantes da terra esconde-se um traidor. Alguém que nunca deixou de manobrar na sombra. E que, com a ajuda dos Incendiários, está prestes a levar a cabo a sua vingança. O fio subtil de uma série de indícios conduzirá os quatro amigos ao lugar onde estão escondidas todas as respostas: Agarthi, a lendária cidade perdida entre os gelos onde ninguém, nem sequer Ulysses Moore, alguma vez entrou...

«No compartimento do fundo do farol instalou-se um estranho silêncio. Jason olhou à volta, vigilante e concentrado como um verdadeiro caçador. Empunhou uma das armas de pesca submarina, depois aproximou-se da porta que deixava passar aquela corrente de ar gélido. Encostou a cara ao painel gelado e pôs-se à escuta: às vezes ouvia-se alguma coisa do outro lado da Porta do Tempo. Às vezes alguém batia.
- Jaasooon... - chamou-o uma voz muito longínqua. Tão longínqua que quase não a ouviu. Por reflexo, empunhou a espingarda com mais firmeza.
- Jaasooon... - repetiu a voz.
Desta vez já parecia mais próxima e... não vinha do outro lado da porta, mas de trás de si!
O rapaz imobilizou-se de repente e olhou para o alto das escadas.
A porta que dava para o exterior do farol tinha-se aberto de repente.»


Este é o décimo livro da saga.
Autor: Ulysses Moore
Tradução e adaptação do texto original: Pierdomenico Baccalario
Ilustrações: Iacopo Bruno
Tradução para português: Filipe Guerra
Editora: Editorial Presença
1ª edição portuguesa: janeiro, 2012

9 - O Labirinto de Sombra

Anita, Jason e Rick decidem trapassar a soleira da Porta do Tempo da Terra que Morre e encontram-se num mundo subterrâneo, escuro e inóspito.
Inicia-se deste modo uma extenuante descida às vísceras da Terra, até ao próprio coração de todos os lugares imaginários. O Labirinto. É aqui que se esconde a chave do mistério dos construtores de portas, mas não só: nos seus meandros espera-os um terrível perigo.
Entretanto, Tommaso e Julia procuram fazer malograr a ameaça dos Incendiários, que já chegaram às portas de Kilmore Cove.

«Ouviram-se pedras a mexer. E um movimento, quase impercetível. Uma sombra que se movia na sombra. E depois um queixume. Um lamento terrivel, de arrepiar.
O balão, agora, encontrava-se a meio metro da terra.
- SOBE! - gritou Jason, levantando a Anita em peso.
A Anita içou-se finalmente para o cesto de vime. Com um ultimo empurrão, caiu para dentro do cesto.
- Jason! - exclamou, mas a sua vez foi abafada por um novo daqueles terríveis mugidos lamentosos, que estrondeou na sala.
As mãos de Jason apareceram nas bordas do cesto. A Anita pôs-se em pé, cambaleante, agarrou-o e puxou-o com todas as suas forças, procurando fazê-lo subir.
O barulho. Cada vez mais próximo. Qualquer coisa corria por entre o entulho. Qualquer coisa grande.»


Este é o nono livro da saga.
Autor: Ulysses Moore
Tradução e adaptação do texto original: Pierdomenico Baccalario
Ilustrações: Iacopo Bruno
Tradução para português: Filipe Guerra
Editora: Editorial Presença
1ª edição portuguesa: novembro, 2011

8 - O Senhor dos Raios

Anita, Rick e Jason partem em segredo à procura da Terra que Morre. Em Kilmore Cove, entretanto, Julia tem de encontrar rapidamente um exemplar do caderno de Morice Moreau para comunicar com os seus amigos e ajudá-los. A Anita, o Rick e o Jason estão, efetivamente, metidos em sarilhos. Os Incendiários e o seu chefe, Malarius Voynich, queriam destruir a Terra que Morre servindo-se da sua arma mais perigosa: o fogo.
Os jovens lançam-se numa luta contra o tempo para salvarem aquela terra e o seu último habitante, e descobrirem, de uma vez por todas, o segredo das Portas do Tempo.

«A Anita levantou-se de um salto, gritando - VAI JASON!
E ele arrancou, velosíssimo.
Percorreu o terraço em dez passos, em dois, três segundos no máximo. Ao quarto segundo já tinha formado o salto. E ao quinto...
Ao quinto o vento mudou de repente, inchando-lhe a camisola e as calças. Empurrando-o para trás. Travando-o na progressão.
Jason agitou os braços no vazio.
Fez um metro, dois, três.
Quatro metros de salto.
Rick atirou-se para o chão de barriga para baixo.
O vento soprou ainda mais forte.
Cinco metros, seis, sete.
A Anita gritou.
Jason estava agora no rebordo do outro lado do precipício.
Estava lá quase, a uma unha negra.
A menos de uma unha negra.
Estendeu a mão e tocou na beira.
Apenas a aflorou, no entanto.
Depois precipitou-se no vazio.»


Este é o oitavo livro da saga.
Autor: Ulysses Moore
Tradução e adaptação do texto original: Pierdomenico Baccalario
Ilustrações: Iacopo Bruno
Tradução para português: Filipe Guerra
Editora: Editorial Presença
1ª edição portuguesa: julho, 2011

7 - A Cidade Escondida

Veneza. A Anita encontra um caderno com desenhos num nicho do sótão da Casa dos Borrões, que a sua mãe está a restaurar. Quando o abre, sente-se invadida por uma estranha sensação, como se alguém estivesse a observá-la a partir das paginas... E não só: o caderno está entremeado de notas escritas com símbolos misteriosos, os mesmos usados por Ulysses Moore nos seus diários. Há uma única maneira de descobrir o que significam e qual é a ligação entre o caderno e o autor de Kilmore Cove: encontrar a terra escondida na Cornualha e contar com a ajuda de Julia, Jason e Rick...

«- Muito prazer, senhor Nestor. Eu sou a Anita Bloom - apresentou-se a rapariga.
Nestor grunhiu um "olá" como resposta, olhando-a de lado para a examinar. Esbelta, bonita... O que estaria a fazer em Kilmore Cove?
- Precisamos de ti Nestor - disse o Jason - Aconteceu uma coisa muito estranha. Um caderno...
A Anita tirou da mochila um pequeno caderno de viagem de capa escura.
O jardineiro de Kilmore Cove compreendeu num instante.
- Conhece-lo?
Nestor conhecia-o muitíssimo bem. Ao vê-lo nas mãos dos miúdos, o seu velho coração começou a bater rapidamente: - Onde o encontraste? - murmurou.
- Em casa de Morice Moreau. Em Veneza.
O jardineiro olhou primeiro para Jason e depois para Rick. Por fim, cravou os olhos na rapariga: - Tu és de Veneza? E como vieste parar aqui?
- Graças a uma série de livros - interveio o Jason - Assinados por Ulysses Moore.
Nestor não queria acreditar... Tinha acontecido. Os seus diários tinham sido publicados!
- Todos para o anexo - ordenou aos jovens - Eu apareço lá dentro de dez minutos.
Depois dirigiu-se a coxear furiosamente para o alpendre da Vivenda Argo.»


Este é o sétimo livro da saga.
Autor: Ulysses Moore
Tradução e adaptação do texto original: Pierdomenico Baccalario
Ilustrações: Iacopo Bruno
Tradução para português: Filipe Guerra
Editora: Editorial Presença
1ª edição: janeiro, 2011

6 - A Primeira Chave

Ulysses Moore está vivo. Sempre esteve na Vivenda Argo, à vista de Jason e Julia. Rick descobriu-o quando irrompeu na casa de Nestor, o velho jardineiro. Os gémeos, neste entretanto, foram vitimas de uma armadilha em plena Idade Média, juntamente com Olivia Newton e Manfred, o seu homem de mão. Todos querem a mesma coisa: encontrar a Primeira Chave, a única capaz de abrir qualquer Porta do Tempo.
Chegou a hora da verdade. Finalmente os jovens obterão respostas às suas perguntas...

«O padre Phoenix folheou rapidamente as páginas do velho álbum onde tinha coligido pacientemente artigos de jornais e fotografias que dissessem respeito a Kilmore Cove. Saltou de uma só vez as paginas referentes aos vários anos que se seguiram ao casamento de Ulysses com Penélope e ficou frente a frente com Patrícia Banner. A mãe de Rick. A foto tinha sido tirada durante o funeral do seu marido. Todos os habitantes de Kilmore Cove e redondezas se haviam unido em torno da dor dos Banner, como uma família especial ligada ao mar.
- Com mil raios... - murmurou o padre Phoenix, pondo-se de pé - Com mil raios - repetiu.
Pegou na fotografia e olhou para ela mais uma vez, reparando que estava a tremer. Tremiam-lhe as mãos e os braços. Tremiam-lhe até os joelhos, e tanto que se viu obrigado a apoiar-se na mesa redonda. Respirou fundo.
- Com mil raios - disse mais uma vez.
Patrícia Banner, durante o funeral do seu marido, trazia ao pescoço uma chave com três tartarugas. A Primeira Chave.»


Este é o sexto livro da saga.
Autor: Ulysses Moore
Tradução e adaptação do texto original: Pierdomenico Baccalario
Ilustrações: Iacopo Bruno
Tradução para português: Filipe Guerra
Editora: Editorial Presença
1ª edição portuguesa: março, 2010

5 - Os Guardiães de Pedra

Quem é verdadeiramente Ulysses Moore?
Jason, Julia e Rick estão a tentar descobrir a verdade. Porém, também Olivia e Manfred, sobrevivendo este ao seu enésimo trambolhão do alto da falésia, procuram realizar o seu sonho: entrar finalmente na Vivenda Argo e franquear a Porta do Tempo. Para os impedirem, os três jovens devem encontrar Black Vulcano, o velho amigo de Ulysses que conduzia o comboio de Kilmore Cove, e apoderar-se da Primeira Chave. Preparam então uma nova viagem. Destino: século XII, Jardim da Eterna Juventude.

«Julia aproximou-se da Porta do Tempo da Vivenda Argo.
- Vá lá, miúda, abre a porta - encorajou-a Olivia Newton atrás dela - E despacha-te.
Julia hesitou. Ouviu a mãe a mexer na cozinha e sabia que bastava um grito para que ela viesse em seu socorro. Mas o homem que estava atrás dela agarrava Jason entre os braços. E de cada vez que ela hesitava, apertava-lhe o pescoço, fazendo-o gemer de dor. A rapariga virou-se para Rick.
- Faz o que te disserem - aconselhou o rapaz ruivo.
Julia sentiu uma certa segurança na voz de Rick. Decidiu confiar nessa sensação e pegou nas quatro chaves. Uma a uma, enfiou-as nas fechaduras.
- Passem, entro depois de vocês - sussurrou Olivia.
Quando chegaram à sala circular, Olivia passou a lanterna a toda a volta. Logo a seguir, tal como acontecera das outras vezes, uma corrente de ar fortíssima vinda de baixo envolveu-os e fez com que a Porta do Tempo se fechasse batendo violentamente.
E a luz da lanterna apagou.»


Este é o quinto livro da saga.
Autor: Ulysses Moore
Tradução e adaptação do texto original: Pierdomenico Baccalario
Ilustrações: Iacopo Bruno
Tradução para português: Madalena Guerra
Editora: Editorial Presença
1ª edição portuguesa: setembro, 2009

4 - A Ilha das Máscaras

Jason, Julia e Rick estão prontos para mais uma viajem: Peter Dedalus, o único que pode ajudá-los a encontrar a Primeira Chave, atravessou a Porta do tempo e encontra-se escondido na Veneza de Setecentos. A pérfida Olivia Newton já está na sua peugada, e os jovens devem agir depressa. Em primeiro lugar devem descobrir quem é o Gondoleiro Negro, mas ninguém ouviu falar mais nele...

«A gôndola deslizava pela lagoa, deixando Veneza para trás.
Com o pôr do sol, a superfície da água acendera-se como fogo.
- A lanterna - pediu o Gondoleiro Negro, quando a luz baixou e a água se tornou mais escura.
Um nevoeiro ligeiro começou a levantar-se onde a lagoa já não era aquecida pelo sol. O Gondoleiro Negro enfiou-se por ali com segurança.
O nevoeiro tornou-se rapidamente um muro tremido à volta deles. Rodeados de escuridão, prosseguiram pela água imóvel, confiando completamente na orientação do gondoleiro.
Por fim, depois de um tempo que pareceu infinito aos jovens, a proa bateu contra um fundo de areia e parou.
- San Giorgio dell'Alga - disse então o Gondoleiro Negro.
O seu brinco de ouro cintilou à lus da lanterna.
- A Ilha das Máscaras».


 
 
Este é o quarto livro da saga.
Autor: Ulysses Moore
Tradução e adaptação do texto original: Pierdomenico Baccalario
Ilustrações: Iacopo Bruno
Tradução para português: Madalena Guerra
Editora: Editorial Presença
1ª edição portuguesa: abril, 2009

3 - A Casa dos Espelhos

Em Kilmore Cove sucedem coisas estranhas: há uma estátua de um rei que nunca existiu; o caminho-de-ferro não leva a parte alguma; é impossível ligar-se à internet e utilizar telemóveis. É como se toda aquela região tivesse sido apagada de todos os mapas de propósito para guardar um segredo. Será que Ulysses Moore sabe alguma coisa?
Desta vez as investigações de Jason, Julia e Rick partem da Casa dos Espelhos: misteriosa morada de Peter Dedalus, o genial inventor desaparecido há anos sem deixar rasto.

«Chegando ao cimo das escadas, Jason ajudou Rick e Julia a subir. Estavam por baixo do telhado da Vivenda Argo, mergulhados numa penumbra preocupante. Estava calor, e ouvia-se o ranger da madeira.
O sótão era uma única sala grande, poeirenta, habitada por objetos antigos cobertos de trapos e pela luz dourada do pôr do sol, que entrava pelas janelas das águas-furtadas.
Imóvel contra a luz dourada, estava um homem com um grande chapéu na cabeça.
Mal o viu, Julia gritou.
Rick apertou-lhe a mão, tão assustado como ela, enquanto Jason, com os olhos espantados e a boca seca, percebeu ter finalmente encontrado o quarto secreto de Ulysses Moore. E que o antigo proprietário os esperava poucos metros adiante».


Este é o terceiro livro da saga.
Autor: Ulysses Moore
Tradução e adaptação do texto original: Pierdomenico Baccalario
Ilustrações: Iacopo Bruno
Tradução para português: Madalena Guerra
Editora: Editorial Presença
1ª edição portuguesa: janeiro, 2009

2 - Em Busca do Mapa Desaparecido

Antigo Egipto. Terra de Ponto. Jason, Julia e Rick passaram a soleira da Porta do Tempo e entraram na Casa da Vida, uma biblioteca imensa e labiríntica onde se encontram reunidos papiros, pergaminhos e tabuinhas provenientes dos quatro cantos do mundo.
Desta vez andam à procura de um mapa misterioso, escondido na lendária Sala que Não Existe. Mas somente o pérfido proprietário da Loja dos Mapas Esquecidos conhece uma pista que pode indicar-lhes o caminho certo.

«Jason e Rick entraram na Loja dos Mapas Esquecidos. Do teto pendiam centenas de mapas presos por finas correntes prateadas. Enquanto os rapazes avançavam por entre atlas imaginários e papiros escritos em línguas desconhecidas, uma voz rouca e poderosa ressoou: - Vieram cá apenas para ver, meus meninos, ou estão a pensar comprar alguma coisa?
Jason virou-se de repente: afundado numa poltrona coberta de almofadas estava sentado um velho de olhar turvo. Junto dele encontrava-se a estátua de um crocodilo.
- B-bom dia... - balbuciou Jason.
Mal deu um passo em frente, o crocodilo escancarou a boca ostentando três filas de dentes afiados...»


Este é o segundo livro da saga.
Autor: Ulysses Moore
Tradução e adaptação do texto original: Pierdomenico Baccalario
Ilustrações: Iacopo Bruno
Tradução para português: Madalena Guerra
Editora: Editorial Presença
1ª edição portuguesa: julho, 2008

1 - A Porta do Tempo

Em Kilmore Cove, na Cornualha, existe uma antiga mansão que se ergue no topo de um recife e que esconde inquietantes mistérios. Jason e  Julia, dois irmãos gémeos de onze anos, são os novos habitantes. Juntamente com Rick, um novo amigo, descobrem que o excêntrico ex-proprietário, Ulysses Moore, deixou pistas e códigos que os conduzirão, através de tuneis e passagens secretas, à maior aventura das suas vidas. Mas conseguirão eles desvendar a verdade acerca dos estranhos acontecimentos que envolvem a Vivenda Argo e a vida de Ulysses Moore?


Este é o primeiro livro da saga.
Autor: Ulysses Moore
Tradução e adaptação do texto original: Pierdomenico Baccalario
Ilustrações: Iacopo Bruno
Tradução para português: Madalena Guerra
Editora: Editorial Presença
1ª edição portuguesa: março, 2008

Para os curiosos que nunca leram Ulysses Moore

Para quem não conhece Ulysses Moore e está interessado nesta magnifica coleção de livros, faço uma breve apresentação dos livros.
É uma coleção de diários escritos por Ulysses Moore e enviados a um tradutor italiano chamado Pierdomenico Baccalario.

«Em Kilmore Cove, na Cornualha, existe uma antiga mansão que se ergue no topo de um recife e que esconde inquietantes mistérios. Jason e Julia, dois gémeos de onze anos, são os novos habitantes. Juntamente com Rick, um novo amigo, descobrem que o excêntrico ex-proprietário, Ulysses Moore, deixou pistas e códigos que os conduzirão, através de tuneis e passagens secretas, à maior aventura das suas vidas». No entanto, conhecem uma tal de Olivia Newton, empresária de sucesso que quer comprar a Vivenda Argo à viva força, tendo sido sempre travada por Nestor, o velho e misterioso jardineiro da mansão. Com a ajuda dele, os três jovens tentam parar Olivia a todo o custo, tentando proteger a mansão e, ao mesmo tempo, tentando descobrir os segredos e enigmas daquelas portas e chaves, procurando os velhos amigos de Ulysses Moore. Mas será que conseguem derrotar Olivia e trazer de novo a paz a Kilmore Cove?

Algumas personagens:

Nestor: o velho jardineiro da Vivenda Argo é das poucas pessoas que conheceu Ulysses Moore e a mulher. Foi ele que vendeu a mansão à família Covenant. Aparenta ter por volta dos 60 anos. É um homem de poucas palavras mas esconde muitos segredos e vai ajudando os três jovens ao longo das suas descobertas.

Jason: gémeo de Julia, tem 11 anos, loiro, tem um carater muito próprio e está sempre metido em sarilhos. Pensa que a Vivenda Argo é habitada pelo fantasma do ex-proprietário.

Julia: gémea de Jason, é muito pratica e desportista, detesta enigmas e prefere a ação. Acha que o irmão tem demasiada imaginação.

Rick: ruivo, tem 12 anos. O seu pai morreu no mar, por isso vive só com a mãe. Nasceu em Kilmore Cove e nunca saiu da pequena localidade. O seu maior sonho era entrar na Vivenda Argo e, quando conhece os gémeos Covenant, vê assim a sua oportunidade de realizar o seu sonho.

Leonard Minaxo: um homem gigante, com uma venda no olho, é o faroleiro de Kilmore Cove. Era amigo de Ulysses Moore.

Calypso: uma mulher pequenina que cuida da livraria e dos correios de Kilmore Cove.

Olivia Newton: uma grande empresária que quer comprar a Vivenda Argo à viva força para descobrir todos os seus segredos. É vingativa e não mede as consequências das suas ações.

Peter Dedalus: ex-relojoeiro da localidade. Construía máquinas perfeitas que nunca erravam. Vivia na Casa dos Espelhos. Um dos velhos amigos de Ulysses Moore mas que um dia, sem dizer nada, desapareceu.

Black Vulcano: ex-ferroviário de Kilmore Cove, vivia na estação de comboios. Também era amigo de Ulysses Moore e também desapareceu da localidade e, desde então, Kilmore Cove não voltou a ter mais nenhum ferroviário.

Para quem ainda não leu esta fantástica saga, aconselho-vos a lerem. É uma história incrível e cheia de mistério, que é capaz de nos levar a viajar por sítios longínquos e incríveis!

Apresentação do Blog

Olá a todos e bem vindos a este blog.
Aqui vão ser publicadas todas as informações, novidades e curiosidades acerca dos diários de Ulysses Moore para que os Viajantes Imaginários estejam sempre atualizados sobre as novidades dos seus livros preferidos!